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É hora de olharmos para dentro

Em tempos de isolamento, sobra muito tempo para refletirmos sobre nossos atos e condutas como seres humanos. Será que estamos de fato priorizando o que realmente é fundamental para o enriquecimento como pessoas ou apenas preocupados em ter cada vez mais bens materiais? Quantas pessoas estão sem poder usufruir do seu dinheiro, impossibilitados de viajar, comprar, investir…

Todos nos tornamos iguais nesse processo, porém há quem lute para sobreviver e garantir o sustento da família, enquanto outros empresários se veem perplexos diante da possibilidade de perderem o que construíram ao longo dos últimos anos. De qualquer forma, em ambos os casos o medo é desesperador. Há muitas incertezas sobre o futuro que antes estava sendo conquistado. Os objetivos a serem alcançados, como estudar, ser promovido no trabalho, entre tantos outros, parecem que foram congelados, e agora a questão é a sobrevivência.

O importante nesse processo é não perder a esperança, pois sem ela estaremos condenados, deixaremos de acreditar que o mundo poderá se fortalecer com tudo o que estamos vivendo.

Que nossas angústias nos levem a perceber que podemos nos tornar cada vez melhores como seres humanos, capazes de olhar o outro com compaixão, empatia, como ouvinte atento ao seu desespero, à sua forma de pedir ajuda. Entendamos que tudo é passageiro, finito e que apenas nossos valores serão eternos! E não julguemos, pois, como diz um texto que li na Internet, estamos na mesma tempestade, mas não no mesmo barco. E lembre-se: fique em casa, por você, pelos seus, por todos!

Rosane Machado

Mestranda em Estudo sobre as Mulheres, Gênero e Cidadania pela UAB de Portugal.

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