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Você está vivendo ou sobrevivendo?


A Rotina de trabalho em São Paulo sempre foi algo que as pessoas buscaram, idealizaram, sonham, querem. Pois acreditam que aqui as coisas acontecem e olha, para quem está morando na cidade há quase dois anos, isso é uma verdade.


Vim para São Paulo buscar oportunidades de trabalho, crescer, sair da zona de conforto que Porto Alegre estagnou em mim. Hoje estou alocada em uma empresa de porte grande e algumas questões vieram a tona pra mim em meio a essa pandemia, que nos fez ficar em casa, como por exemplo: saúde mental no ambiente de trabalho, ou no home office. Aqui o ritmo é intenso, algumas pessoas estão preparadas outras nem tanto, mas o que tenho percebido nesse quesito é: até onde as pessoas estão dispostas a irem por conta da vida profissional.


Tenho cruzado no meu dia a dia, seja pessoalmente ou agora em calls, com pessoas que praticamente vivem para o trabalho 24h por dia, conectados ao celular, computador, qualquer aparelho que as impeça de desconectar desse ritmo e viver algo mais leve. Por mais que a pessoa até goste dessa intensidade, sempre precisamos de um respiro: viver! Em conversas com amigos, colegas de trabalho está cada vez mais forte essa não necessidade de se matar trabalhando por conta de: status, grana, valorização pessoal. Temos que querer estar saudável mentalmente com possíveis pressões que ocorrem, com o desgaste físico natural do dia a dia, das pressões impostas pelo mercado enquanto mulheres assumindo cargos. A competitividade é grande, todos sabem, mas isso é coisa do passado, é antigo se matar trabalhando, queremos mesmo perder alguns anos de vida só trabalhando? Perder o crescimento dos filhos, comprometer um relacionamento por conta de algo que suga? Acho que a resposta é não. Por isso, estar atento se estamos nesse furacão profissional é necessário. Se perceber é importante.

Estou nesse redemoinho louco chamada São Paulo e me dei conta que nada paga uma mente tranquila e feliz. Nem o melhor emprego, nem o status mais desejado enquanto profissional. O que vale é sair do trabalho com sensação de missão comprida, pelo menos naquele dia, desconectar, e viver. Seja assistindo um filme, cozinhando, cuidando de si. O ano está acabando e fica a reflexão para o próximo! Tarefa difícil às vezes não é mesmo garotas? Você consegue? Vamos juntas?


Gabi Oliveira


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