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Vamos praticar esse exercício em 2020?

Ao longo dos últimos anos, talvez pela proximidade dos temidos 30, iniciei essa jornada de buscar entender a origem das minhas emoções e aprender com elas. 2019 foi um agridoce divisor de águas na minha vida, mas mudou a forma como eu passei a enxergar o mundo e todas as suas cores. Acreditem, esse processo de imersão é transformador e transgressor. Com ele eu aprendi que viver é um eterno ato de coragem e saber reconhecer e lidar com o nosso medo é um grande exercício de autoconhecimento.

Vamos praticar esse exercício em 2020?

Nesse novo ciclo que se inicia, em que todas os nossos canais estão abertos, ressignificar esses aspectos que culturalmente foram tratados de forma rasa pode ser um bom norte para o ano que acaba de começar. Vamos juntas iniciar esse #projetoimersão, para que consigamos nos libertar dessas amarras que são invisíveis, mas que estão nos prendendo há muito tempo, desde as nossas linhagens iniciais. Vamos juntas?

Afinal, as percepções de medo e de coragem foram distorcidas ao longo dos anos, assim como tantos outros sentimentos, mas a grande sacada é que nós acordamos e resolvemos tomar as rédeas da nossa jornada, munidas por forças antepassadas que são potentes e transformadoras.

Que nesse novo ano tenhamos em mente que a coragem às vezes é confundida com a ausência do medo, mas na maior parte do tempo é só sobre senti-lo e seguir em frente mesmo assim.

Citando, mais uma vez, essa força da natureza que foi Audre Lorde: “Comecei a reconhecer dentro de mim um poder cuja fonte é a compreensão de que, por mais desejável que seja não ter medo, aprender a vê-lo de maneira objetiva me deu uma força enorme”.

Por Amanda Alves Rodrigues

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