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Transtorno borderline


Os surtos da modelo Raissa Barbosa na 12ª edição de ‘A Fazenda’ tomaram as redes sociais. O que foi revelado, entretanto, é que a peoa tem o transtorno de personalidade borderline, o que justifica o comportamento explosivo da participante do reality.


Segundo o agente de Raíssa, a Record foi avisada de que ela tinha essa condição e decidiu colocar uma pessoa com problemas graves de saúde mental na televisão. Não se sabe se ela está tomando os medicamentos durante o confinamento no reality.

O transtorno de borderline consiste em uma personalidade muito explosiva, que costumeiramente faz com que a pessoa sofra com instabilidade emocional, sensação de inutilidade, insegurança, impulsividade e relações sociais prejudicadas.


O termo borderline – algo como limítrofe ou fronteiriço – se refere ao lugar entre psicose e a neurose que o paciente se coloca – ao mesmo tempo que ele se enxerga como uma vítima do mundo que sofre perseguição constante (psicose), ele também se enxerga como principal resultado de seus problemas (neurose), o que causa grande desestabilização emocional.

“O indivíduo percebe e interpreta a si mesmo, outras pessoas e eventos de forma desadaptada da realidade, causando conflitos emocionais e severo desequilíbrio psíquico. Predomina no pensamento desse paciente a desconfiança e ideias invasivas de que as pessoas conspiram contra ele com maldade, afirma a psicóloga Rosangela Silva, ao blog do Leo Dias.

A Record fez conscientemente a decisão de transformar o sofrimento de Raíssa, que se medica para conter os efeitos da personalidade limítrofe, em entretenimento para o público. Os efeitos podem ser ainda mais graves para Raíssa por conta do confinamento. 


“Os sintomas podem ficar mais acentuados nesse ambiente. O sofrimento da pessoa aumenta. Cada paciente reage e sintomatiza o transtorno de forma pessoal. Mas a falta do medicamento pode gerar ideias suicidas, agressividade, depressão e perda da percepção da realidade, entre outros”, explicou a psicóloga Gabriella Nerici, ao portal Splash, do UOL.


“Expor esses pacientes a ambientes e situações estressantes é provocar episódios de surto com consequências penosas e intenso sofrimento psíquico, necessitando de intervenção medicamentosa e até hospitalar quando for o caso”, conclui Rosangela sobre o tema.


Por Yuri Ferreira - Hypeness

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