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Teoria do brilho: mulheres que apoiam mulheres são mais bem sucedidas


Mulheres que apoiam mulheres tendem a ser bem-sucedidas. Profissionais do sexo feminino que atuam em conjunto têm chances maiores de alcançarem cargos executivos e salários mais altos. A afirmação é de um estudo feito pela Harvard Business Review.


O estudo leva em conta o esforço coletivo como forma de sobrepor práticas sexistas sistêmicas dentro do ambiente de trabalho. Trocando em miúdos, mulheres que trocam experiências e pontos de vista diferentes sobre o machismo e outros assuntos podem, juntas, estabelecer um ambiente menos tóxico.


“Temos um clube das mulheres. Algo inédito em um espaço historicamente dominado por homens. Acontece que muitas de nós reclama o lugar de fala dentro do mercado de trabalho. Passamos por situações parecidas, então criamos círculos de confiança entre nós. Nos apoiamos”, diz à Forbes Jocelyn Greenky, expert em relações culturais e políticas e CEO da Sider Road. Já ouviu falar sobre o termo QI? A indicação, muitas vezes, é decisiva para avançar no processo seletivo de uma vaga concorrida. Dominantes, os homens nadam de braçada no quesito. A carência de networking, reflexo do machismo, pode contribuir para a escassez de profissionais mulheres em setores amplamente masculinos, como a área de tecnologia, por exemplo.


“Primeiro, decida o que é mais importante pra você”, aconselha Erica Keswin – autora do livro Bring Your HUman to Work (algo como leve seu lado humano para o trabalho). Ela continua, “as relações são importantes? conexões são importantes para o desenvolvimento profissional”. Shelley Zalis, atuante pela igualdade de gênero no mercado de trabalho, dá algumas dicas para um ambiente de sucesso entre mulheres. “Encontre seu grupo e invista nele. Abra espaço para outras mulheres e priorize relações humanizadas”.


Aqui no Brasil, mulheres representam apenas 38% de cargos de chefia, segundo o IBGE. A desigualdade de gênero faz com que mulheres, em média com mais estudo do que homens, ainda recebam 23,5% menos.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística aponta que 16,9% da população do sexo feminino com 25 anos ou mais possui ensino superior. Entre os homens, a taxa cai para 13,5%. Mulheres levam vantagem mesmo com o recorte racial.

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