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Solteira, sim, mas por opção

Cada vez mais vejo jovens preferirem ficar solteiras sem se deixarem levar pela pressão da sociedade para que encontrem um parceiro bacana, para “cuidá-la”. Até mesmo porque as pessoas estão acompanhando esse fluxo de mudanças que permite se fazer escolhas, como casar, ter filhos, só viajar. São infinitas as possibilidades, e cada um busca aquilo que lhe gratifica, faça sentido, numa vida muitas vezes densa. Então, morar sozinha se tornou uma opção que cada vez mais tem adeptos. Mas o que estaria acontecendo? Por que isso estaria ocorrendo?

Muitas preferem se dedicar mais à profissão, portanto fica difícil conjugar com tarefas de dona de casa, mãe e esposa. Tem um trabalho que lhe proporciona conforto e independência. Pois é, que coisa boa poder desfrutar da sua própria companhia e não ter ao seu lado um parceiro só para dividir as despesas, ou, muitas vezes, ser totalmente dependente, até mesmo para comprar uma bala.

No passado ser solteira era algo pejorativo, a mulher era chamada de “solteirona”, ou seja, ninguém quis ela, e à medida que a idade ia avançando, a situação ficava pior, sobrando cuidar dos sobrinhos ou dos pais na velhice. Isso era vergonhoso para uma mulher. Sempre sendo empurrada a um matrimônio sem ao menos conhecer de fato seu parceiro.

Que bom que os tempos mudaram, assim essa juventude não irá passar por enganos, sofrer maus-tratos ou todo tipo de violência, desde a psicológica até a física. Só quem vive um casamento de fachada, e ao ler este texto vai se identificar, entende o que estou dizendo. É maravilhoso despertar pela manhã e perceber que ser independente possibilita tantas coisas, inclusive a de não precisar de alguém do seu lado por ser carente.

Ótima semana

Por Rosane Machado

Mestranda em Estudo Sobre as Mulheres, Gênero, Cidadania e Desenvolvimento pela UAB de Portugal.

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