Nem todo mundo conhece a fundo o conceito de sincronicidade, que os mais céticos chamam de coincidência.
Estudo a sincronicidade mais pela experiência e pela observação do que propriamente por haver lido sobre o assunto. Pelo que pude entender até hoje – sem haver esgotado o assunto – é que sincronicidade tem a ver com perceber e sentir atentamente a vida, pois independente da nossa consciência da sua presença, todos os dias ela se manifesta.
Às vezes é mais evidente e podemos perceber outras vezes a sincronia é bem sutil e nem conseguimos sentir.
Acho que alguns exemplos podem explicar a ideia: aquele encontro inesperado com um amigo que não vê há muito tempo; encontra um objeto na hora que estava precisando; alguém traz um assunto que você estava pensando naquele exato momento; uma pessoa te liga e você estava justamente pensando nela; você ganha de presente algo que é importante neste momento, entre inúmeras outras possibilidades de sincronia.
Pra quem é mais “São Tomé”, ou seja, só acredita vendo, proponho que anote algumas coincidências que notou no dia e depois perceba amplamente como aconteceram as situações no final do mês.
Quem faz esse exercício pode confirmar que a sincronicidade nos mostra a existência de sinais, de recados da vida pra nós.
Seja lá o que a gente faça com esses sinais, eles dão riqueza no nosso dia a dia. Quando se está mais aberto pra isso, a vida flui melhor, pois conseguimos dar espaço pros fatores inesperados de existir. Assim, nos desconectamos e nos afastamos de uma rotina limitadora, onde só existem as possibilidades que conseguimos controlar e nos aproximamos da sutileza das coisas, da magia que nos envolve e nos aproxima.
Juliana W. Soeiro Psicóloga
CRP 07/26220
Contato: ju_soeiro@hotmail.com; 981345357
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