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Eu sou o caos, bagunça, gritaria e desordem.
Eu sou complicação, desobediência, impaciência e explosão.
Eu sou o riso solto e farto, sem motivo ou explicação.
Eu sou a euforia, mas também sou a escuridão.
Eu sou a minha alegria mais genuína, mas também sou meus demônios.
Eu sou meu sol e também minha escuridão.
Eu sou aquela música alta, aquela dança descoordenada, aqueles pulos gigantes, como se quisesse encostar o céu.
- No fundo é o que eu desejo, talvez encontre minha paz.
Eu sou as janelas abertas, escancaradas, esperando o vento e o sol.
- (não necessariamente nessa ordem).
Eu sou um café forte e amargo.
Eu sou um cheiro de comida de casa.
Eu sou uma alquimista, uma bruxa, uma maga... Misturando alecrim, tomilho e o perfume de maracujá de minha mãe, construindo o meu próprio aroma e meu círculo de proteção.
Eu sou uma incógnita ( Decifra-me ou te devoro).
Eu sou um cabelo solto e bagunçado. Sou fios brancos e olhos não pintados.
Eu sou um batom vermelho e pés descalços.
Eu sou uma camiseta velha e rasgada e um vestido bem alinhado.
Eu sou uma loba alfa, sempre em posição de ataque, na linha de frente da minha alcatéia.
Eu sou um dragão, majestoso e irado, cuspindo fogo pelo caminho.
Eu sou um bebê no colo da mãe.
Eu sou redenção e esperança.
Eu sou medo e coragem.
Eu sou caos e calmaria.
Eu sou força e fraqueza.
Eu sou guerra e paz.
Eu sou apenas eu, no meio desse novo mundo, tentando me encontrar/reencontrar/encontrar.
Eu sou apenas eu, depois de todo o caos, tentando encontrar as versões de mim, dar as mãos e seguir.
Eu sou eu em tudo o que existe em mim.
Quem é você quando ninguém está olhando?
Até a próxima, irmãs!
Por Amanda Alves Rodrigues
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