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Primeira miss negra da Grã-Bretanha afirma que concurso é empoderador















Pela primeira vez em 66 anos, a Grã-Bretanha terá uma representante negra no concurso Miss Universo. Dee-Ann Kentish-Rogers é do território ultramarino de Anguilla, se formou em Direito e tem 25 anos, idade um pouco acima da média para as concorrentes internacionais do concurso. Além disso, ela foge do padrão de beleza magérrimo das misses e exibe um corpo atlético, que conquistou como competidora de heptatlo e corrida.

Com essa trajetória multifacetada, é fácil se perguntar por que uma mulher tão interessante participou de um concurso associado a estereótipos de futilidade. Dee-Ann, no entanto, acredita que o Miss Universo é uma ótima ferramenta para ressaltar o girl power. “Precisamos conscientizar o público sobre o empoderamento e as oportunidades que eles podem oferecer às mulheres. Simplesmente não é apenas sobre o corpo. Através do desfile, eu me tornei membro de uma irmandade que se une para ajudar as pessoas e promover a causa do feminismo”, afirmou em entrevista à revista ELLE britânica.

Ao se inscrever, Dee-Ann não se intimidou pela ausência de ganhadoras de sua cor de pele. “Não considerava esse fato uma desvantagem”, contou. “Porém, estou consciente de que minha vitória tem um significado especial para a comunidade negra. Espero que nossa sociedade, multirracial e multicultural, fique inspirada com a minha vitória, veja o grande benefício de trabalharmos juntos”.

fonte: revista Elle Britânica



 

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