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O silêncio!


Cada um sabe o peso que carrega, a dor que tem. No geral a gente dá um jeito. Reza, medita, se esforça para ficar bem. Mas chega um hora que o desespero toma conta, parece que um tsunami invade tudo, devasta e esmaga a alma.


E uma angústia insuportável paralisa qualquer ação, a pessoa se vê sem saída, sem esperança. A tristeza desce como nevoeiro e cobre o bom senso, não permitindo que se enxergue o caminho à frente. Tudo fica confuso. Sem nitidez, a apatia toma conta.


A pessoa se envergonha do que deveria, mas não consegue fazer. O tumulto interno devora a energia, e sem forças para lutar, a pessoa silencia. Parece que a guerra está perdida. Ela é prisioneiro da dor, refugiada de si mesma, se isola. O silêncio não que dizer que está tudo bem, ele só encobre suas dores.


Reaja. Procure ajuda. Não importa o que fizeram com você, importa o que você faz com o que lhe fizeram. Quando nos despimos da roupagem que nos esconde, do silêncio que nos escraviza, abrimos possibilidades de cuidar das nossas feridas.


Quando você se responsabiliza por cuidar das suas dores, você se dá o que eventualmente não recebeu. Afeto, respeito, aceitação, confiança, proteção ou encorajamento. Aprenda a tratar-se de forma afetiva e respeitosa. Aos poucos, aprenderá como confia em si mesma. Não é fácil aprender a se amar, mas você consegue.

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@autorasusetepasa


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