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O retorno parcial


Após sete meses em casa, retorno ao atendimento presencial. Estou indo aos poucos, pois não sinto que tudo esteja tão tranquilo como as pessoas estão colocando. Acredito que falta muito ainda para o vírus nos deixar, basta pegar o exemplo da Europa, que está começando a segunda onda, para entendermos a gravidade dessa pandemia.


Fico em dúvida, será que teremos também? Atendo no consultório apenas quem não aderiu ao novo modelo imposto pela pandemia: o virtual. Como existem muitas pessoas que não têm uma boa Internet ou que não estão habituadas ao mundo virtual, o atendimento presencial se faz necessário.


Tenho facilidade de me adaptar às situações que surgem no cotidiano e confesso que trabalhar em casa tem sido uma situação agradável, a começar pela logística. Não preciso me deslocar até o trabalho, o que demanda um certo tempo no trânsito, além de ter trabalho bastante, pois começo cedo e vou até tarde, de segunda a sexta, incluindo sábado quando necessário.


Considero-me consciente dos fatos e do quanto precisamos levar tudo o que está acontecendo no momento como uma situação que precisa ser respeitada. Afinal, saúde é algo que se conquista, com bons hábitos e uma rotina saudável para o corpo e a mente. Por isso, me mantenho reclusa, na certeza de que tudo isso vai passar.


Rosane Machado Mestranda em Estudo sobre as Mulheres, Gênero e Cidadania UAB Lisboa


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