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O que você faria se sobrevivesse a uma tragédia?

Fonte da imagem: Torcedores.com.uol

Um dos sobreviventes da tragédia da Chape, o jornalista Rafael Henzel, escreveu o livro Viva como se você estivesse de partida. Na verdade não li o livro, mas o título me proporcionou me colocar no seu lugar e imaginar o que faria.

Bem, primeiro iria abraçar fortemente meus familiares e conhecidos que realmente fazem parte da minha vida, dizer o quanto os amo e são importantes na minha vida, principalmente agora que me fora dada outra oportunidade. Depois criaria um ritual diário que incluiria agradecimento, oração e contemplação da natureza, nos seus mínimos detalhes, tudo aquilo que passa despercebido com a correria do dia a dia. Colocaria um lembrete bem grande num local visível para jamais esquecer a brevidade da vida, pois, quando menos se espera, tudo pode se modificar e, às vezes, sem tempo para a despedida.

Questiono por que somente quando a vida mostra sua finitude é que as pessoas tomam alguma atitude para modificar sua rotina. A meu ver, se deveria ter esse entendimento da dinâmica do aqui-agora como um mantra que impera nossos atos e nos direciona para um viver com respeito pelas leis que regem a natureza. Mas infelizmente muitos correm sem ao menos saber o sentido dos movimentos, apenas seguem uma linha contínua que nem sempre tem significado, pois a ânsia de ter e ser os move sem que tenham tempo de raciocinar sobre o que buscam.

Então sugiro que você viva como se estivesse de partida, aguce seus sentidos e permita que ele lhe conduza. Ah, sobre a pergunta do título, sugiro que você não espere acontecer alguma situação grave para que ponha em prática o que descrevi no segundo parágrafo.

#maisamor#gratidão#

Por Rosane Machado

Mestranda em Estudo Sobre as Mulheres, Gênero, Cidadania e Desenvolvimento pela UAB de Portugal

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