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Em junho deste ano, uma grande amiga foi convidada para participar de uma maratona que acontece no Deserto da Namíbia, África. Para encerrar essa mini viagem por esse continente maravilhoso e instigante a Carla Mota nos conta um pouquinho do que viu por lá.
O deserto da Namíbia estende-se por uma vasta área, da qual 50 000 km2 integram o Parque Nacional Naukluft, a maior reserva natural do mundo. Esta área, vulgarmente designada por Namibe, é um “imenso lugar desértico”, como lhe chamam os Nama (povo indígena mais antigo da Namíbia) e corresponde a um deserto costeiro com cerca de 2000 km de comprimento e cerca de 170 km de largura. O clima é extremamente quente, mesmo no inverno, e não há água na região. Recomenda-se que os turistas levem ao menos dois litros de água por pessoa, além de protetor solar, chapéu, óculos de sol e blusa de manga comprida.
O deserto da Namíbia é considerado o deserto mais antigo do mundo, já que a sua formação data da separação do continente Gondwana. Desde essa altura, a erosão tem sido a única responsável pela evolução do relevo.
A cor avermelhada vem da areia, que é composta de óxido de ferro e tem cerca de 5 milhões de anos, segundo estimativas.
O contraste entre o vermelho das dunas, o azul intenso do céu, e o solo avermelhado é um dos fatores que atrai os turistas, já que torna a paisagem um cenário para belas fotos.
Carla foi com um grupo de corredores que conheceu no treino, mas a corrida é solitária, por isso a conexão com a paisagem se torna ainda mais impactante. Que nós mulheres percamos cada vez mais o medo de viajar sozinha que possamos conhecer e desfrutar do mundo sem medo.
Por Gabi
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