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O estupro doméstico

O tema de hoje já deveria ser considerado ultrapassado, mas, infelizmente, ainda está presente na vida de muitos casais. Inúmeras mulheres se entregam ao marido sem sentir prazer, muitas vezes sem ter consciência do que isso significa e do que pode acarretar ao seu futuro. Vários motivos podem estar presentes nesse contexto. É sempre importante ressaltar que cada indivíduo é uma singularidade, portanto deve ser tratado com dignidade.

Por sentirem-se oprimidas com a passagem do tempo e o medo avassalador da solidão, entregam seus corpos a um ritual que poderia ser descrito como um “ato de tortura”, que dura o tempo do gozo do parceiro. Será que poderemos denominá-lo assim? Alguém que apenas pensa em si mesmo e na sua plena satisfação, sem perceber que sua esposa não está receptiva a esse encontro é considerado parceiro? Assustada e com receio de perdê-lo, semanalmente revisa o ato, esquecendo-se de si mesma e do prazer inigualável que seus sentidos ainda podem lhe transmitir.

O ato sexual é a celebração do amor entre o casal que se ama, mas esse amor inicial pode estar sucumbido nas crises intermináveis ao longo do tempo, retirando todo o brilho de quem estava apaixonada. E se o encontro a dois virou uma simples banalização da sexualidade não permitindo uma satisfação plena?

Que este texto sirva como reflexão. Sempre há tempo de voltar a ser feliz com seu parceiro.

Até o próximo encontro!!!

Por Rosane Machado

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