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O chamado da coragem


Tem dias que a gente precisa de uma dose de coragem para enfrentar um chefe, ter uma conversa difícil, se posicionar em uma reunião, expor qualquer forma de sentimento. A vulnerabilidade todinha exposta. E isso assusta um tanto.

Quando nos perguntam, "como você está?" A vontade é de falar horas (terapia está aí para isso), mas para um amigo apenas dizemos, bem ou não tão bem. A conversa pode não se estender, seja por não querer sobrecarregar alguém - que também pode estar passando pela mesma coisa - com as suas queixas, suas angustias, ou por não querer se expor mesmo.

Então ontem à noite por telefone falei com uma amiga, mas sempre dizia, tá tudo bem, tá tudo bem…não queria me abrir. Amorosamente ela me fez entender que as vezes só falar já ajuda, que não iria julgar, que não estaria sobrecarregada. E foi um alívio, mas tenho que admitir que na mesma hora me lembrei de um documentário que assisti na Netflix que chama, Brené Brown: The Call to Courage, que basicamente fala que para se colocar vulnerável é necessário coragem. Sim, todos acreditam que eles são opostos, que quem é vulnerável não é corajoso e vice e versa. Mas essa mulher maravilhosa prova o contrário.

Se expor, falar o que sente, ter empatia, requer coragem, coragem para ouvir críticas, ouvir algumas verdades, falar e escutar. Rever esse doc me abriu um universo novo, diferente de quando vi pela primeira vez, talvez por não sentir necessidade de expor meus sentimentos em um momento onde todos estão (ainda mais) sobrecarregados emocionalmente.

Para Brené, nenhum de nossos objetivos podem ser plenamente alcançados até que aceitamos quem realmente somos e abracemos nossas inseguranças e dúvidas.

Tire um tempo para você, abra um vinho, se conecte com suas sensações. Assista e depois nos conte aqui o que achou, ok? Vamos juntas?


Por Gabi

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