Fonte da imagem: revista veja
Esta semana fomos surpreendidas com a notícia da separação de Fátima Bernardes e William Bonner, um dos casais mais queridos da televisão. Infelizmente, eles passaram a fazer parte de um grupo que está crescendo a cada dia: o dos casais que não conseguem sobreviver à era cibernética. Nos sentimos um pouco órfãos de referência de casamentos duradouros. E como precisamos deles… Modelos que mostrem que realmente vale a pena conviver a dois por muito tempo. Esse casal aparentemente feliz exaltava uma família perfeita, sempre sorridente nas fotos com seus três filhos. Os motivos que os fizeram tomar essa decisão podem ser variados. O que esperar, então, dos demais casais que se encontram imersos na dura realidade da vida? Estamos vivendo uma sociedade em crise, tanto de valores quanto financeira.
Precisamos voltar a crer no amor e na capacidade de viver o romantismo de Shakespeare, época em que se podia sonhar com a certeza do encontro fundado no respeito ao outro. A capacidade da entrega era plena, pois o aconchego e a certeza de querer estar ao lado do outro transmitiam plenitude. Belos tempos em que realmente os olhares se encontravam e não estavam distraídos cada um com seu aparelho celular. O brilho dos olhos podia ser sentido e transmitido para o mais profundo sentimento de amor.
Hoje os jovens escolhem um “parceiro-ficante com pegada forte” em um aplicativo qualquer no celular. Surgem sempre novidades. Alguns se salientam mais e permanece por certo período. Um cardápio perfeito para o fim de semana. Basta escolher o tipo adequado para a ocasião. Loira e alta. Morena com olhos azuis. Quantas possibilidades não foram descartadas simplesmente por não ser fotogênica ou por não ter a felicidade de sair bem na foto. São encontros fugazes. Ah, esses tempos modernos! Não sei se vou me acostumar com eles.
E você, como convive com essa realidade? Nos envie sua opinião.
Beijos e até o próximo encontro!
Por Rosane Machado
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