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Não me de parabéns me de direitos!

  • luanamachado4
  • 12 de mar. de 2020
  • 2 min de leitura

Domingo dia 8 foi o dia da Mulher, com certeza não é uma data qualquer, ainda mais com a força da nossa luta. Mas não vou entrar nesse mérito. Vou ir um pouco mais, algo mais pessoal, de como me senti no dia, e de como amigas também se sentiram. O Dia da Mulher é atipicamente estranho para mim, não há nada a ser celebrado, tivemos avanços, sim! Tivemos conquistas? Muitas! Mas ainda morre muita mulher por conta do feminicídio no Brasil. Por isso, acredito que seja uma data para se conscientizar e não comemorar. Aquele parabéns do pai, vô, tio a gente até releva e manda uma carinha sorrindo para não ser a problematizadora da família. Mas de namorado, amigo eu respondo…senta aqui e deixa eu te contar uma história. Mas o que mais me chamou a atenção nesse dia foi como eu acordei e vivi esse dia.

Acordei ansiosa e não sabia porque. Não identifiquei na hora mas meu coração acelerou, a cabeça foi pra longe, estava uma pilha. Fui para o sol tentar respirar calmamente com o celular caso precisasse mandar uma mensagem de ajuda (nada grave, mas para uma amiga que pudesse me ouvir). Eis que uma amiga envia em um grupo de amigas uma mensagem de como ela é feliz em ter mulheres foda ao lado dela, na mesma hora respondi: estou tendo uma crise de ansiedade, posso me juntar com uma de vocês?

E as respostas cheias de convites fofos não pararam, era convite de almoço, de colo, de janta, de cinema, de ir na minha casa…eu já estava me acalmando toda vez que lia por que me sentia acolhida e amparada. Então meu coração se acalmou e eu consegui entender ainda mais a importância desse dia. Rede de apoio. Cada vez mais as mulheres precisam se unir. Estamos todas em busca de nossa igualdade salarial, no mercado de trabalho,  na volta pra casa a pé e não sentir medo, na vida como um todo. Não podemos mais esperar! Mas só vamos conseguir unidas.

Vamos juntas?

Por Gabi

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