Hoje quando abri o documento em branco me peguei pensando sobre o que eu falaria, traria de novidade ou acrescentar na página. São 10h da manhã, estou tomando um café preto e não consigo pensar em muita coisa a não ser uma sensação engraçada de satisfação. Sabe esse sentimento leve, discreto que só quando você para, relaxa e respira, percebe? Ele mesmo.
Neste final de semana eu assisti o filme Adoráveis Mulheres, do livro de Louisa May Alcott e dirigido por Greta Gerwin. Soubde depois que ele concorreu ao Oscar de 2020 como melhor filme e deu um afago no coração vendo um filme escrito por uma mulher, dirigido por uma mulher e estrelado por 5 maravilhosas atrizes concorrendo a esse prêmio tão querido do cinema.
As Adoráveis Mulheres do livro de Louisa May Alcott são apenas quatro irmãs, mas a história publicada originalmente há um século e meio chega hoje à sua sétima adaptação — só nas telonas! Se somadas às séries de TV e musicais, são outras dezenas de versões da obra — também conhecida como Mulherzinhas. Só que essas "mulherzinhas" são muito fortes e lutam pelos seus sonhos, ainda que em uma época muito limitada para nós. A diretora Greta Gerwin já arrasou em outra produção como Frances Ha e Lady Bird, então se você ja assistiu a esses filmes (também, sobre mulheres fortes) sabe o que eu estou falando.
Embora retrate uma história já bastante explorada e de época, o filme ganha identidade própria com o roteiro adaptado também assinado por Greta. Trilha, figurino, fotografia, tudo tão lindo, forte e delicado que a sensação ao sair do cinema é de ter orgulho de ser mulher e lutar ainda mais pelos sonhos.
Adoravelmente encantador, assistam assistam!
Kommentare