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Minimalismo


Recém escrevi um texto sobre ter finalizado um ano morando sozinha no meu apartamento e na mesma semana (sim, na mesma semana), apareceu uma proposta interessante e pronto: resolvi me mudar. Parece que escrever sobre ele foi um alerta de que esse período acabou e que passei pra próxima “fase” no jogo da minha vida.

Ficam lembranças muito boas, experiências gostosas e alguns (muitos) aprendizados difíceis. Bons, ruins, emocionantes, marcantes. Tudo foi importante para o meu crescimento e vai permanecer um pouco de mim em cada canto dessa casa.

Agradeço a esse apartamento por milhares de momentos felizes e pelos alertas que me trouxe.

Agora estou entrando em um novo apartamento e nova vida o que requer de mim tudo que aprendi no anterior, com seus milhares de erros e acertos.

Há boas noticias: vou para um lugar onde está tudo mobíliado,  há mais sol, mais áreas externas e menos barulho.

Por outro lado, deixo pra trás um bairro que adoro e acho muito charmoso. Fora o fato de estar perto do Parque Redenção que vai deixar muita saudade!

Amei muito este cantinho e agradeço a tudo que me trouxe.

Para nao ficar muito triste penso que vou ter uma vista bonita e os meus dois gatos vão poder aproveitar muito os espaços abertos!

Na intenção de tudo isso acontecer nesse período e começar com pé direito tenho estudado bastante sobre o minimalismo e tenho gostado desse conceito para casa, armário e para minha vida.

No minimalismo somos convidados a retirar todos os excessos e ficar somente com aquilo que é mais essencial, aquilo que realmente combina com a nossa “cara”. A mudança é um ótimo momento pra fazer essa limpa!

A proposta é bastante ousada, ainda não sei se vou conseguir: propõe ficar com apenas 50 peças de roupa que tenham mais valor (sentimental), significado e que também combine com as demais peças do roupeiro.

Resolvi tentar! Esse é o caminho da evolução: reduzir os gastos, o consumo de energia, reutilizar o que é mais antigo, reciclar.

Por mais que não seja uma pessoa consumista, tenho bastante coisa que eu não uso, outras que nem tem tanto a ver comigo e que eu insisto em permanecer. Passo conversa pra mim mesma: “vamos tentar mais um ano, quem sabe eu uso”. Que mentira.

Essa idéia do minimalismo vai de encontro a fazer e manter tudo que é bom e útil, cuidar somente daquela quantidade de coisas que consigo realmente dar atenção e viver com mais simplicidade, não com menos elegância.

Quero deixar aqui algumas idéias sobre que tenho estudado sobre o minimalismo:

1. A quantidade não importa, a usabilidade sim! 2. Conheça a si mesmo – para escolher o que você quer manter 3. Analise as cores que você mais gosta e que realçam a sua beleza 4. Olhe pra aquilo que você já tem com mais atenção. 5. Roupa não é descartável. 6. Priorize: quais as áreas da sua vida que precisam de mais atenção atualmente? 7. Destralhe: dê uma geral na sua casa e jogue fora, conserte ou doe tudo que não tiver sido usado no último ano. 8. Compre menos: preciso mesmo disso? posso pegar emprestado? posso reutilizar algo antigo? 9. Descanse: você não precisa ser produtivo o tempo todo, todos os dias. Tire um tempo pra fazer o que te faz bem 10. Escolha uma tarefa: decida as prioridades e não faça muitas coisas ao mesmo tempo. Se concentre em cada coisa que estiver fazendo. de atenção à isso. 11. Deixe o celular quieto por algum tempo. Inclua mais tempo de leitura e exercícios do lado de fora na sua agenda.

Por enquanto é isso, em breve conto como foi o processo!

Juliana Soeiro – Psicóloga Clínica CRP: 07/26220 TEL: 51. 981345357

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