Pois é, parece mentira, o ano já está quase acabando e ainda se tem tantas coisas para se resolver… Com certeza, muitas pessoas irão ficar até próximo da meia-noite tentando concluir atividades que precisam ser encerradas ainda neste ano. Adoro falar no tempo, não com nostalgia do que ficou para trás, mas, sim, do que se tem ainda a percorrer, consciente da finitude que nos limita, mas, ao mesmo tempo, assinala que precisamos agir de acordo com essa certeza, pois, ao contrário, teríamos outra conduta no nosso cotidiano.
Talvez, muitas pessoas ao fazerem um levantamento do ano que está quase terminando irão se dar conta de que muito do que fizeram foi em vão, ou seja, quantas palavras jogadas fora sem que nada de concreto surgisse após tantos diálogos e promessas de que seríamos diferentes. As pessoas adoram fazer um pacto com o ano que se aproxima, sempre na esperança que na virada do dia 31 um novo ser surja com o tocar das doze badaladas e com elas o ano novo. Entretanto, você pode ter tantos desejos e teorias fantásticas sobre o que pode fazer de diferente, mas o que realmente é preciso é ter atitude e uma crença inabalável em si mesma de que vai valer a pena buscar novos rumos, sair daquele emprego enfadonho que está prejudicando sua saúde, ou acabar com uma relação que há muito já não é mais a mesma e, portanto, o casal precisa tomar uma decisão, mesmo que ela envolva tantas pessoas, dentre tantas mudanças que se fazem necessárias para evoluirmos.
Neste novo ano, reflita sobre como anda sua vida, em que estágio você se encontra em relação a ela – feliz, distante, desinteressada, sem ânimo – e depois procure planejar, confiar nas tantas possibilidades que se descortinam para quem realmente sabe o que quer.
Nós aqui do blog estamos tentando te alertar sobre a importância de ser uma pessoa inteira, que sabe o que quer, sabe dizer “não” com uma fluidez que assombra quem não consegue dizer essa palavra, faz escolhas com bom senso e busca se conhecer sempre.
Feliz ano-novo!!
Estaremos aqui do seu lado neste 2018.
Por Rosane Machado
Mestranda em Estudo Sobre as Mulheres, Gênero, Cidadania e Desenvolvimento pela UAB de Portugal
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