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Joênia Wapichana é primeira indígena eleita para a câmara desde 1982

Desde 1982, o Brasil não tinha um representante indígena no Congresso Nacional. Não confunda isso com a ausência de política no seio desta comunidade originária do país. Joênia Wapichana (Rede Sustentabilidade) recebeu mais 8.267 votos e conseguiu se eleger deputada federal por Roraima.

A líder indígena vai suprir um vazio deixado por Mário Juruna (PDT), último representante na Câmara dos Deputados até então. Joênia Batista, que carrega sua etnia no nome, foi a primeira mulher brasileira de origem indígena formada em Direito.

Com 43 anos, ela também foi a primeira indígena brasileira a exercer a profissão de advogada. Formada pela Universidade Federal de Roraima em 1997 e na Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, entrou para a política para defender causas dos povos indígenas, sobretudo a demarcação da reserva Raposa Serra do Sol. Inclusive, Joênia se pronunciou no STF em defesa do território, se colocando como a primeira representante dos povos originários a falar na representação mais importante do judiciário.

A campanha foi possível graças ao financiamento coletivo. Entre as principais pautas estão os direitos coletivos dos indígenas, atuação pelo desenvolvimento sustentável em Roraima, defesa do meio ambiente e luta contra a corrupção.

“A decisão é nossa. Decisão de lutar por nossos direitos e mudar positivamente o cenário político”, diz Joênia. Sônia Guajajara, vice na chapa de Guilherme Boulos (PSOL) à presidência da República foi outro exemplo do envolvimento indígena na política. Formada em Letras e Enfermagem, além de ser especialista em Educação pela Universidade Estadual do Maranhão, recebeu em 2015 a Ordem do Mérito Cultural.

Joênia Wapichana é primeira indígena eleita para a câmara desde 1982. Desde 1982, o Brasil não tinha um representante indígena no Congresso Nacional. Não confunda isso com a ausência de política no seio desta comunidade originária do país. Joênia Wapichana (Rede Sustentabilidade) recebeu mais 8.267 votos e conseguiu se eleger deputada federal por Roraima.

A líder indígena vai suprir um vazio deixado por Mário Juruna (PDT), último representante na Câmara dos Deputados até então. Joênia Batista, que carrega sua etnia no nome, foi a primeira mulher brasileira de origem indígena formada em Direito.

Com 43 anos, ela também foi a primeira indígena brasileira a exercer a profissão de advogada. Formada pela Universidade Federal de Roraima em 1997 e na Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, entrou para a política para defender causas dos povos indígenas, sobretudo a demarcação da reserva Raposa Serra do Sol. Inclusive, Joênia se pronunciou no STF em defesa do território, se colocando como a primeira representante dos povos originários a falar na representação mais importante do judiciário.

A campanha foi possível graças ao financiamento coletivo. Entre as principais pautas estão os direitos coletivos dos indígenas, atuação pelo desenvolvimento sustentável em Roraima, defesa do meio ambiente e luta contra a corrupção.

“A decisão é nossa. Decisão de lutar por nossos direitos e mudar positivamente o cenário político”, diz Joênia. Sônia Guajajara, vice na chapa de Guilherme Boulos (PSOL) à presidência da República foi outro exemplo do envolvimento indígena na política. Formada em Letras e Enfermagem, além de ser especialista em Educação pela Universidade Estadual do Maranhão, recebeu em 2015 a Ordem do Mérito Cultural.

Fonte: hypeness

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