top of page

Humor em momentos difíceis

Na minha opinião esses dias meios nublados de frio de Porto Alegre dão mais chance para mau humor do que para o bom humor. O cenário é aquele: Acordar cedo, 7 graus na rua, uma total tortura para sair da cama quentinha e enfrentar o mundo.

Pior ainda se chove a semana inteira e não dá nem para lavar roupa. E se a temperatura muda no decorrer do dia e viramos cabide dos nossos próprios casacos? Se a gripe chega então, o bom humor só volta a reinar pós uma cartela de remédios antigripais e lenços de papel.

Sempre dizem que o pessoal do Nordeste é mais receptivo e alegre. Eu já entendi o porquê: eles não passam por esse período mais introspectivo do Sul. Nunca passaram por uma situação de lavar a louça na água gelada, de acabar o gás no meio do banho ou de se virar dormindo no meio da noite e acordar porque o lençol está gelado.

Defensores do inverno vão me odiar, mas o calor é fundamental. Piadinhas a parte, falei tudo isso para lembrar que até em horas de desânimo dá para rir da própria sorte e perceber como também é engraçado esse “palhaço rabugento” que temos internamente.

Se a gente consegue alcançar isso: rir de si mesmo até quando está na maior fossa, ninguém nos segura.

O riso é benefício generalizado: aumenta a imunidade, reduz os hormônios do estresse, diminui a dor, relaxa os músculos, previne doenças cardíacas, reduz a ansiedade e o medo, alivia o estresse, melhora o humor, amplia a resiliência, fortalece relacionamentos, atrai outras pessoas para nós, aprimora o trabalho em equipe, ajuda a resolver conflitos, enfim, só coisa boa!

Claro, nem tudo são flores, tem dias que só chorar alivia. Mas sempre é bom lembrar que o sorriso está sempre disponível bem abaixo do nosso nariz (literalmente), independente das adversidades do caminho.

Juliana Soeiro – Psicóloga Clínica CRP: 07/26220 TEL: 51. 981345357

Comentarios


bottom of page