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Finalmente chegou a vacina!


Ontem foi um dia que vai ficar para a História, pois a primeira pessoa a ser vacinada contra a Covid-19 no Brasil foi uma mulher, negra e da periferia. Ela representa a população brasileira, com suas dificuldades e limitações, assim como os profissionais que estão na linha de frente trabalhando. Estes não podem parar, por uma questão de sobrevivência. Diariamente, percorrem muitos quilômetros até chegar ao local de trabalho e, assim como Mônica, muitos têm comorbidades, porém continuam enfrentando os desafios do cotidiano.


Sabemos que poucas pessoas irão se vacinar neste momento, mas acredito que agora podemos voltar a planejar, criar uma perspectiva de em breve tudo retornar ao “normal”. Sim, temos que comemorar e ter paciência para esperar o nosso momento de receber a vacina. O importante é continuarmos nos cuidando, com todos os procedimentos que diariamente são explicados por pessoas que preservam a vida e sabem da gravidade desse vírus.


Infelizmente, neste período existem “mundos distintos”, pois há tanto pessoas que não estão preocupadas com o coletivo e se aglomeram, festejam na ânsia de viver, num processo de negacionismo, quanto aquelas que se mantêm reclusas em respeito aos inúmeros óbitos.

Enfim, respeitamos os diversos modos de pensar, mas percebemos que falta uma consciência coletiva ampla, engajada na plena recuperação, com vistas a evitar mais perdas.


Fonte da imagem: Correio do Povo


Rosane Machado Mestranda em Estudo sobre as mulheres, Gênero e Cidadania de Lisboa

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