Não são tempos fáceis, sabemos disso, estamos cercados de notícias diárias sobre a pandemia, o mundo e sim uma ansiedade pode surgir. Semana passada passei por mal bocados, tive uma crise de ansiedade forte, falta de ar, dor no peito, angustia, medo e tristeza. Tudo isso acontecendo ao mesmo tempo dentro de mim, por dois dias. Bom, o que eu fiz para passar? Mesmo sentindo tudo isso que bloqueavam qualquer outro pensamento meu, tentei buscar a fonte. A raiz disso desencadear. Deu certo. Com um caderno na mão, escrevi tudo o que estava sentindo. Medos, as dores, o que me angustiava. Respirei aliviada no final. Fechei o caderno e fui tentando aos poucos me acalmar. No outro dia mais calma, lendo com mais clareza a resposta era uma só: insegurança.
Hoje escrevo sobre esse assunto porque vira e mexe ele entra na roda de conversa das amigas. Insegurança com o corpo, com o trabalho, com o relacionamento, com a vida, consigo mesma. O que desperta isso? Não sei, porque tem mulheres muito seguras de si e outras não? Não sei também. As redes sociais não ajudam muito não é mesmo? Parece que nas redes as pessoas estão sempre felizes, até nessa situação pandêmica, tem perfis que parecem que não se abalaram....tentemos filtrar o que de fato nos bem. tenho percebido fortemente inúmeras influencers dando dicas de como perder peso na quarentena entre outras coisas, o que pode aumentar ainda mais nossa ansiedade e junto a insegurança. Sabemos que já é um assunto muito compartilhado, trocado, que em qualquer lugar do mundo existe uma mulher passando por isso e cabe a nós nos apoiarmos.
Mas e os homens, eles não são inseguros? Claro, conheço vários! Mas talvez as inseguranças das mulheres sejam consequência de uma repressão, do machismo diário, de crenças ultrapassadas e só uma outra mulher pode empaticamente ajudar.
Por isso, começo a te sugerir que caso tenhas ou já teve uma crise parecida com a minha, tente encontrar a fonte dela, geralmente ela desencadeia por algo que foi a gota d’água de algo que já estava ali adormecido querendo pular pra fora. Pois, ponha! Não guarde! Encontre formas de trabalhar isso em você, converse sobre, de preferencia faça terapia, um processo importante e lindo. Escreva, leia bastante, faça call com as amigas, mas sobretudo se escute.
Mas você não está sozinha!
E lembre-se, você é perfeita do jeito que és e vai ficar tudo bem!
Por Gabi Oliveira
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