Porque falam tanto em REEDUCAÇÃO ALIMENTAR, se nem sabemos o que realmente é correto comer? A verdade é que estamos comendo mal a 300 anos, mas nos últimos 60, comemos de forma péssima. Quando a indústria de alimentos cresceu, não sabíamos que o resultado seria uma população mundial cheia de doenças. Fizemos esta epidemia de obesidade, hipertensão, diabetes e mais recentemente, intolerâncias alimentares. Enquanto acreditarmos nas promessas dos alimentos ultra-processados e modificados, nosso organismo ficará desprovido de um combustível natural. Nossa máquina (corpo), foi feita pela natureza, logo o melhor combustível tem que estar o mais natural possível. Quando ingerimos os alimentos originais, o corpo os reconhece como combustível. Utiliza e absorve seus nutrientes como um verdadeiro banquete. Nos torna saudáveis e cheios de vitalidade. Mas se os modificamos e extrairmos alguns elementos, acreditando que ficará melhor: estamos nos enganando. Retirar parte da gordura ou açúcar de um alimento, transformando-o em light, ou modificando para zero e diet, não evitou que 60% da população mundial estivesse com sobrepeso e obesidade. Então, será que isto tudo está certo? Será que sabemos reeducar nosso hábito alimentar? Mas desde o ventre da nossa mãe estamos comendo mal… O melhor é EDUCAR. Educar as pessoas a pensarem sobre o que realmente estão comendo. Educar as pessoas que estão plantando, e as que estão processando os alimentos. Educar para que busquem informações alimentares sem patrocinadores. Educar para consumir os alimentos da safra, e preparar sem desperdício. Educar para pensar nos nossos herdeiros: o que estamos deixando para eles? Mudar para melhor, é o caminho. Eduque seu paladar para consumir alimentos pouco ou nada processados e viva bem por muitos anos.
Beatriz Pellin Moser CRN2-0701
Nutricionista Clínica e Oncológica
SOGIPA, Athlética Cia. de Ginástica, IMAMA.
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