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Cinco filmes para fechar 2018 com chave de ouro!


Ah, o mundo mágico da sétima arte…como é bom nos transportar para cenários distópicos por algumas horas ou simplesmente ter aquela epifania maravilhosa sobre os assuntos abordados, que de maneira subjetiva ou escancarada, estão presentes no cotidiano. Selecionamos 5 filmes imperdíveis de 2018 para você refletir, rir, chorar e, quem sabe, reagir!

As opiniões sempre se dividem, divergem, mas no final das contas o que importa mesmo é como aquela obra tocou a vida das pessoas, o que trouxe para o mercado como ponto de insurgência ou euforia, e o que iremos fazer a partir do momento de contato com aquelas histórias todas. Mesmo dentro da ficção, sempre há resquícios de realidade, muitos dos quais não queremos enxergar, que dialogam com a nossa própria existência.

Mais do que assistir, é preciso se envolver no que está sendo transmitido, contextualizar, questionar, debater a trama ao redor dos personagens. Só assim a gente consegue ir além das barreiras entre projetor e espectador. Se você der um mergulho profundo, pode ter certeza que vai fazer traços do filme respingarem, seja nos seus amigos, na sua família ou na motorista do uber.

Infiltrado na Klan

[Em cartaz nos cinemas]

Um dos filmes mais falados dos últimos meses, Infiltrado na Klan surpreendentemente se baseia numa memória real: em meados de 1970, um policial negro arquiteta um plano para se infiltrar no grupo supremacista branco Ku Klux Klan e, por incrível que pareça, triunfa na missão. O trailer dá um tom meio bobinho à narrativa, mas não se engane. Para pessoas como o diretor Spike Lee a história não para por aí, e é exatamente a sequência de sua linha de raciocínio que torna o filme incrível, com direito a um belo soco na cara de presente para os espectadores. Não desvie.

Três Anúncios para um Crime

Uma filha brutalmente assassinada. Uma mãe sedenta por justiça. Dois policiais incompetentes e sem vontade de solucionar o caso. Esse é o fio da meada que conduz a história de Três Anúncios para um Crime. Em meio ao luto e a inconformidade, a durona Mildred Hayes resolve alugar três outdoors numa estrada para alertar sobre o caso, numa incessante busca por respostas. Vale a pena assistir não apenas por ser um tanto peculiar, mas especialmente pela atuação de Frances McDormand no papel principal (que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz), seguido pela dupla de policiais, interpretados por Sam Rockwell (premiado no Oscar como Melhor Ator Coadjuvante) e Woody Harrelson.

Desobediência

[Disponível no YouTube Filmes]

Com duas ótimas atrizes nos papéis principais, o longa do chileno Sebastián Lelio (que levou o Oscar por ” Uma Mulher Fantástica”) tem tudo para ser polêmico: religião e relação homoafetiva. A história mostra a fotógrafa Ronit Krushka (Rachel Weisz) indo à Londres para o enterro do pai, líder de uma pequena, conservadora e ultraortodoxa comunidade judaica. Uma aura fúnebre, carregada de infelicidade, permeia o figurino, a fotografia e as emoções. Ao chegar no local, é recebida com certo desconforto pelos familiares e descobre que o primo Dovit se casou com Esti, antigo amor dela. No meio de conflitos pessoais e morais, o filme reacende o debate em torno da diversidade, do amor, do pudor e da castidade.

Projeto Flórida

[Disponível no YouTube Filmes]

Projeto Flórida é um recorte de algo que vem acontecendo no fabuloso mundo do Estados Unidos da América. A economia vai bem, mas para quem? Algo a se pensar. No longa, acompanhamos personagens marginalizados na terra do Tio Sam: Halley e sua filha Moonee, de seis anos da idade, que dá um show de interpretação. A dupla vive num motel barato próximo ao cobiçado destino de férias Walt Disney World Resort, revelando o abismo social e uma certa ilusão de felicidade. As condições financeiras não impedem que a mente fértil de Moonee crie um parque de diversões para chamar de seu. São várias as dicotomias da história, sempre entre opostos: responsabilidade e diversão; realidade e fantasia; infância e vida adulta. O diretor é Sean Baker, que ficou conhecido por “Tangerine”, filmado com um iPhone 5S.

Em Chamas

[Em cartas nos cinemas]

Produção sul-coreana, o filme se baseia no conto “Queimar Celeiros”, do escritor Haruki Murakami, que ganhou destaque internacional nos últimos anos. Levando para casa o Prêmio da Crítica no Festival de Cannes, Em Chamas faz um estudo sobre a solidão moderna e suas vertentes, incluindo doses de ciúmes, julgamentos, segredos, crises existenciais e violência. O aspirante a escritor Jong-Su reencontra, por acaso, com uma amiga de infância, com quem tem alguns encontros. Ao retornar de uma viagem para a África, ela está acompanhada de outro homem. O trio tenta se manter firme e forte no amor e na amizade. Porém, não demora a aparecer as marcantes diferenças entre eles, fazendo com que o circo comece a pegar a fogo. E queima.

Prepara a pipoca! Boa sessões!

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