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Celebrada por usar roupas masculinas, Casey Legler tem muito mais a dizer

Modelo e ex-atleta Olímpica que participa da nova campanha da Carrera fala sobre representatividade queer na moda.

Casey Legler, ex-atleta olímpica e modelo, foi escolhida pela Carrera para estrelar a sua nova campanha, a “Drive Your Story.” A label convidou personagens para contarem suas reais histórias de vida — entre suas vitórias e perdas — e como elas se relacionaram com o desenvolvimento de seu propósito. Casey está presente por uma gama de motivos: além de lançar seu primeiro livro,“Godspeed, que estará nas livrarias editado pela Simon and Schuster em julho, ela foi nadadora desde os 14 anos.

Competiu nas Olimpíadas, perdeu e ganhou. Descobriu que queria cada vez mais ser quem era e, por causa de seu estilo único, tornou-se a primeira modelo designada mulher no nascimento a ser contratada da Ford Models para fazer campanhas e desfiles de marcas masculinas. Sua representatividade e sua abertura sobre sua sexualidade e sua visão de gênero abriram portas para que Casey fosse uma forte voz de aceitação e liberdade dentro e fora da indústria da moda.

“É preciso ter esperança, esperança que conseguiremos seguir em frente de alguma forma. Então eu espero que minha imagem facilite a vida de jovens no mundo. Mas as nossas crianças precisam mais do que uma foto — isso é só uma parte da solução. Elas precisam de aliados. Precisam de pessoas que cuidem delas no caminho de casa para a escola, ou em casas nas quais elas encontram violência por serem quem elas são. Precisamos de políticas, reformam legislativas e sociais para ter certeza que essas crianças tenham educação, assim toda sua força e beleza podem contribuir com o mundo. O mundo é um lugar melhor com eles. Eu quero que eles saibam que eles são amados e que ser diferente não é algo ruim — é parte do que faz o ser humano tão especial.

Para alguns deles, minha visibilidade deu espaço para não conformar e para celebrar a diferença. Se a cobertura da mídia for suficiente para dar mais espaço para essas pessoas que não se conformam com a sociedade, acho ótimo. E também adoro ternos bonitos — então pra mim é superdivertido! Eu espero que a mídia que vem por aí amplie a discussão sobre gênero e dê espaço para todos os lindos gêneros que vão além de “homem” ou “mulher” — para mim isso é uma parte maravilhosa de ser um humano!

Fonte: Revista Elle

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