Este ano, criei o Canal Feminino em Debate, em que recebo convidados para um bate-papo superinteressante. Com diversas abordagens, pretendo fazer o público refletir sobre a sua vida e, por meio desse pensar sobre si, perceber como se sente com sua trajetória. Em cada conversa, percebo o quão difícil foi e ainda continua sendo o papel da mulher, suas implicações na sua rotina, padrões determinados pela cultura etc.
Essas imposições limitam nossa forma de agir, por isso muitas se mantêm à mercê da vida, escondidas numa muralha de proteção que as impedem de raciocinar, de sentir, vivendo como robôs. O não sair da zona de conforto nos torna prisioneiras em si mesmas, acreditando que dessa forma não ocorreram grandes oscilações, nada que possa causar um dano irreparável. Porém a vida é feita de desafios, e são eles que nos levam ao crescimento pessoal. Temos a capacidade de nos reconhecer como corajosas e somos capazes de enfrentar grandes jornadas, o que antes nunca seria desvendado, pois estaríamos reclusas, fechadas para as possibilidades.
Com a professora Ester, descobrimos que podemos dormir em quartos separados do marido e sermos felizes assim. Com a psicóloga Camila, percebemos a importância da alteridade feminina, pois durante muito tempo fomos apenas consideradas “o outro” pela humanidade. Com a advogada Maisa, fizemos um alerta sobre o parto humanizado.
E neste final de semana, com a psicóloga Eliane, faremos um bate-papo sobre construções culturais do corpo da mulher. Dá uma passada no canal e confira os temas. Quem sabe você descobre algo interessante!
Rosane Machado Mestranda em Estudo sobre as Mulheres, Gênero e Cidadania UAB Lisboa
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