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Bandeira vermelha ou laranja?


Recentemente, saímos da bandeira vermelha, considerada de alto risco, e passamos para a laranja. Nos últimos tempos, temos transitado com muita facilidade entre uma e outra. Observo que muitas pessoas buscam aglomerações sem o cuidado necessário, desrespeitando regras e colocando todos em risco. O que considero algo lastimável. Como fazer as pessoas entenderem que esse vírus não é apenas uma gripezinha e que deve ser levado a sério? Muitas pessoas relatam dificuldades na sua recuperação, tendo que passar por um período de reabilitação.


Entendo que o comércio foi muito prejudicado, e a ânsia por sobreviver os levaram a insistir com os governantes para que os liberassem, pois estavam no limite a que um ser humano pode estar. De que adianta mantê-los fechados se os parques se encontram lotados, com pessoas buscando o ar livre, se arriscando, sem pensar no processo, sem avaliar a situação? Com a necessidade de que tudo volte a ser como antes, as aulas retornam esta semana. Isso também preocupa, pois os contatos entre crianças e adolescentes são quase impossíveis de conter. São jovens e pequenos que não têm a percepção do todo.


Espero sinceramente que não tenhamos que tomar medidas mais restritivas, assim como seja real o retrocesso do vírus, a diminuição de contaminados. Por enquanto, me mantenho reclusa, não viajo, não me exponho a parques e lugares de muita circulação de pessoas. Tenho aproveitado bem esse tempo, com qualidade, observando, refletindo sobre a vida, a finitude, a existência, as relações...


E você, o que tem feito nesse período?


Rosane Machado Mestranda em Estudo sobre as Mulheres, Gênero e Cidadania UAB Lisboa

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