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Artilheira dos EUA, Alex Morgan lidera ação judicial por igualdade salarial


A diferença que a presença da atacante Alex Morgan faz em campo para os EUA pode ser medida em números: na incrível estreia da seleção estadunidense na Copa do Mundo Feminina da França, para que os 13 a 0 contra a Tailândia se tornassem a maior goleada da história dos Mundiais, Morgan marcou nada menos que cinco gols.


Fora das quatro linhas, porém, ela também vem trabalhando para que a diferença também seja feita em números – ou melhor, para que a diferença em números deixe de existir. É ela quem encabeça a ação contra Federação de Futebol dos EUA por discriminação salarial contra a equipe feminina.


Maior vencedora em Copas do Mundo Femininas, com três títulos, a Seleção Feminina dos EUA é comprovadamente mais celebrada no país que a Seleção Masculina, além de deter o recorde de audiência de uma partida de futebol na televisão americana. Apesar de tais dados, as jogadoras possuem um teto salarial que representa somente 38% do que ganham os homens, e recebem apoio consideravelmente menor da federação aos clubes e às instalações, de acordo com a ação.


Para se afirmar me nome da igualdade e da liberdade, Morgan já se posicionou contra peixes muito mais graúdos, no entanto, do que a Federação dos EUA: a atacante, que participa agora de seu terceiro mundial, não só rejeitou a afirmação a afirmação do presidente Donald Trump de que atletas não devem “se meter em política” (diante dos protestos dos jogadores da NFL contra a violência policial) como afirmou que, caso os EUA vençam a Copa da França e a seleção seja convidada ao praxe de visitar a Casa Branca, ela não irá. Medalhista de ouro em Olimpíadas, campeão mundial de Futebol e co-capitã da seleção, está explicado o motivo pelo qual, no ano passado, a revista TIME a incluiu na lista das 100 pessoas mais influentes do país.



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