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Ano novo, vida nova?

Ano novo, vida nova? Só se a gente deixar de carregar na bagagem da vida aquilo que é velho. Aliás, o ano novo é um exercício fantástico para nos desprendermos do que carregamos ao longo do ano velho e que não nos fará a menor falta no ano novo. Porque senão o ano novo continuará sendo ano velho, apesar de novo.

Mágoas antigas, que já ficaram velhas. Brigas esquecidas, que já juntaram poeira. Costumes e hábitos ruins, completamente ultrapassados. Namoros mal terminados e resolvidos. Viagens e tempos desperdiçados. Ah, tantas coisas que deveríamos ter feito, mas não fizemos! Tanto a ser feito e já estamos conformados com o mundo, que é sempre assim mesmo. Está na hora de mudar.

Mas, o ano novo só será diferente, se nossas atitudes forem diferentes. Então, não adianta pular ondinha, comer sementes de romã, deixar um prato cheio de lentilhas. Colocar nota de dinheiro na carteira, usar essa ou aquela roupa, de uma ou de outra cor. Nada disso adianta, se nossas atitudes continuarem as mesmas. Porque o que muda mesmo é o durante o ano, não o final, nem o começo.

O ano novo só traz coisas novas se, com ele, adentrarmos novos, e não velhos, empoeirados e antigos. Por isso, a pergunta que se faz é: o que vamos deixar para trás? E não, o que prometemos para frente? Se encararmos o ano novo, assim, diferente. É claro que ele será diferente. Topa?

Por Gabi

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