2019 quase se foi. Independentemente do que aconteceu, estamos aqui. Bom? Passou. Ruim? Passou também. Várias pessoas me falaram que o ano novo é um momento difícil porque vão passar sozinhas, não tem dinheiro pra fazer aquela viagem, já não tem as companhias dos anos anteriores, discutiram com a família por qualquer motivo.
Em meio a tantas festas pomposas de ano novo, viagens que a gente pode ou não pagar, rituais de todos os tipos, não se sinta excluído: vai aqui um jeito gostoso de encerrar o ano sem gastar dinheiro nenhum, tendo ou não companhia.
Não estou falando de comer a lentilha sem os pés no chão, pular ondinhas ou fazer brindes. Falo naquele momento só teu contigo, aquele que nenhum dinheiro pode pagar.
Esse fim de ano que eu proponho é bem mais simples: entrar em contato com o interno.
Silencia. Te afasta o máximo possível dos ruídos internos e externos. Esquece aquelas vozes que te trazem problemas, esquece por um instante o trabalho, as contas a pagar, o projeto sem conclusão, os relacionamentos conflitantes.
Respira. Sente o ar entrando e saindo pelo nariz, a vida correndo pelas tuas veias. Tira um tempo pra não programar, não agir.
Contempla. Olha os pássaros, olha o céu, as estrelas, o sol, a lua, percebe o balançar das árvores com o vento. Escuta os sons da natureza, ouve uma música relaxante.
Relaxa. Tira a tensão dos músculos do rosto, desfranze a testa, relaxa os ombros, a mandíbula. Faz uma massagem nos teus pés.
Alonga. Expande teu corpo. Puxa os braços, as pernas. Fecha os olhos.
Sente. Ouve teu coração, escuta o que ele te pede antes de tomar qualquer decisão, fazer qualquer projeto. Chora. Ri.
Sonha. Viaja pra outro lugar, pra outro momento, te vê em um lugar lindo, com ótimas companhias.
Abraça o teu próprio corpo, tudo que te aconteceu, tudo que ele aguentou e que fez por ti.
Agradece e faz esse momento “ano novo” sempre que sentir vontade. Sempre dá pra recomeçar. Feliz 2020!
Juliana W. Soeiro
CRP 27/26220
Contato: 51. 989.264.043
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