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A música como terapia

Como estão chegando as festas de final de ano, resolvi hoje abordar um tema leve, para compartilhar o clima natalino: a terapia com música. Há tempos utilizo esse método e posso garantir: é infalível!

Quando preciso me desligar da correria, agitação, das preocupações do dia a dia, escolho um som agradável e me liberto de todos esses problemas, percorro lugares inimagináveis, vou atrás dos meus sonhos… neles não preciso ser uma eximia bailarina, basta apenas sentir a música e deixar o corpo fluir… É incrível o poder que ela tem de mexer com as emoções.

Aos poucos, quando me dou por conta, estou em contato com minha essência, dançamos e sorrimos muito por um longo tempo, mas sem falar nada, apenas apreciamos a música, que cada vez mais assume um ritmo frenético com os músicos transmitindo uma vibração contagiante. Ela questiona por que a abandonei, mas na verdade está sempre presente, só que a vida exige atitude, precisão, respostas, e aí ela vai ficando escondida, mas nunca abandonada.

Assim acontece com o ser humano, constantemente negligencia a sua verdadeira essência e parte em busca de atingir metas, alcançar objetivos, mas quando se dá por conta, a brevidade da vida assinala a finitude. Estamos quase na reta de chegada, mas ainda envolvidos em resolver problemas. Para alguns, ela dá uns puxões de orelha, e a saúde dá um sinal que precisa de reparos, uma forma de conscientizar as pessoas de que tudo passa e nada vale tão a pena.

Conversa de autoajuda? Talvez. Percebo que as pessoas estão precisando retornar ao tempo que não se tinha eletrônicos, apesar de facilitarem nossas vidas, nos afastaram do ser humano, pois as longas conversas foram trocadas pelo silêncio, o toque de carinho por uma curtida na foto. Tudo isso aumenta nossa ansiedade e gera frustração.

O que você acha disso? Vale a pena viver assim? Divida com nós suas opiniões e seus anseios.

Ótima semana!!!

Por Rosane Machado

Mestranda em Estudo Sobre as Mulheres, Gênero, Cidadania e Desenvolvimento pela UAB de Portugal

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