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A fundamental importância da mulher

Sou uma entusiasta a respeito de qualquer assunto que aborde a educação. Em seu artigo publicado em novembro de 2016 na Folha de São Paulo, Sabine Righetti aponta uma pesquisa que os óvulos de mulheres que estudaram em Harvard chegam a valer em média, R$ 170 mil, enquanto de uma simples cidadã comum, vale em torno de R$ 17 mil.

Não quero que você, que está lendo essa matéria e que não estudou nos EUA, desista do projeto de venda dos seus óvulos. Quero instigar o que está por trás dessa super valorização, no mínimo curiosa.

Segundo a pesquisa, o que justifica isso são dois aspectos:

O primeiro e o mais óbvio, é que homens querem filhos inteligentes, portanto, buscam mães inteligentes para sua prole.

O segundo e o mais surpreendente para mim, é que na década de 1980, identificou-se os genes maternos como responsáveis pela inteligência por meio de uma nova técnica chamada de “marcadores genéticos”. Chegou a ser questionada a possibilidade de regimes repressores autorizarem apenas mulheres inteligentes a terem filhos. Considero essa pesquisa muito determinante e causadora de muito impacto em uma sociedade. Fui pesquisar mais profundamente sobre esse tema.

Um estudo feito por uma equipe da Universidade de Cambridge em 1984, analisou certos componentes bioquímicos e genéticos do cérebro e concluíram que os genes da mãe fornecem mais informações para o desenvolvimento das estruturas cerebrais associadas ao pensamento e as operações mentais. Há alguns meses atrás, outro estudo da universidade alemã de Ulm descobriu que o material genético implicado no dano cerebral está intimamente ligado ao cromossomo X. Observou também que umas das evidências disso é o fato de que as deficiências mentais e intelectuais são 30% mais comuns em homens.

Será que temos real consciência da importância do papel da mulher nos nossos tempos?

Há muito já sabemos o quanto desenvolvermos nossas habilidades emocionais e cognitivas nos fazem evoluir e ter resultados melhores. Não precisamos ir à Harvard para crescermos e desenvolvermos nossas capacidades. Pode ser onde você está, é preciso ter intrinsecamente o desejo de contribuir para um mundo melhor. O poder nunca teve tanto em nossas mãos.

Por Mileine Vargas

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