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A dor da separação

Fonte da imagem: UOL TV e famosos

Há mais ou menos duas semanas, tive a oportunidade de ver a foto de Guilherme de Pádua sorridente, demonstrando satisfação ao lado de sua recém-esposa. Para quem não o conhece, foi um galã de novelas que contracenava com Daniella Perez, filha de uma escritora famosa e que fora brutalmente assassinada, gerando uma comoção nacional. Questiono aqui a Justiça que o deteve por apenas sete anos, permitindo assim que voltasse a ser um cidadão como qualquer outro, podendo desfrutar de todas as benesses como qualquer um. No caso dele, a realidade se misturou com a fantasia, e acabou se envolvendo com a atriz, e quando o texto sugeriu que o casal na novela deveria se separar, o jovem não aceitou, indo além, desferindo golpes cruéis no corpo da atriz, com auxílio de sua esposa na época, grávida de quatro meses. Seu ódio por Daniella ultrapassara os limites, conseguindo a ajuda da esposa, que por ciúmes não pensou no que estava fazendo.

Que direito tem Guilherme de ser feliz e conseguir descansar sem que surja em sua mente a agonia e aflição ao lembrar o rosto de Daniella nos seus últimos momentos de vida, uma jovem no esplendor da juventude vivendo um romance real com seu noivo, que nunca conseguiu entender o fato ocorrido. Na atualidade, a imagem de Guilherme transpira felicidade, como se nada tivesse acontecido. Sua companheira parece não se preocupar com seu passado. É algo ultrapassado ao casal, que quer apenas desfrutar do momento atual. Como é difícil ver cenas como essa e não pensar na família da vítima, que nunca mais vai se recuperar dessa perda. Como podemos analisar essa situação? Mande-nos sua opinião.

Uma ótima semana!!

Por Rosane Machado

Mestranda em Estudo Sobre as Mulheres, Gênero, Cidadania e Desenvolvimento pela UAB de Portugal.

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