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3 vezes que Megan Rapinoe foi artilheira também fora de campo


Com o mês da Copa do Mundo chegando, acho que vale lembramos de um nome. Megan Rapinoe fez história na Copa do Mundo de Futebol Feminino, que aconteceu este ano na França. E, embora tenha sido eleita a melhor jogadora da Copa do Mundo de 2019, ela será lembrada especialmente pelo que falou fora do campo. A californiana se destaca há bastante tempo por seu ativismo político e se destaca como uma das grandes vozes pelos direitos das atletas norte-americanas.

Aqui estão algumas das vezes em que, no decorrer do evento, Megan se expressou sem medo de represálias em prol de um bem maior.

1- Quando criticou a Fifa pelo planejamento da Copa.

A capitã da seleção dos Estados Unidos no jogo da decisão se direcionou à Fifa na véspera da final. Megan disse que a entidade provou seu desrespeito com o futebol feminino ao marcar a partida no mesmo dia em que aconteceriam a Copa América e a Copa Ouro. Segundo ela, a decisão foi “inacreditável”.

“É um planejamento terrível para todos. Para as pessoas que trabalham com o futebol, que jogam futebol, essa foi uma ideia terrível, colocar tudo no mesmo dia. Em todos os aspectos”, disse a meia em uma entrevista coletiva antes da final, destacando a importância de uma Copa do Mundo.

2 - Quando Megan mais uma vez se dirigiu à Fifa, dessa vez pela escolha do local da próxima Copa do Mundo masculina

A Copa do Mundo masculina, que ocorrerá em 2022, será no Catar, país peninsular árabe com altos índices de pobreza e com denúncias de trabalho escravo na preparação do torneio.

“Como esperar algo se vão levar uma Copa do Mundo para o Catar, mesmo com todas as questões que sabemos que existem lá?”, disparou Megan.

3 - Quando respondeu Trump à altura

Megan é casada com a atleta Sue Bird, tetracampeã olímpica com o time de basquete dos Estados Unidos e é uma das vozes mais conhecidas na defesa dos direitos da comunidade LGBT. Por diversas vezes, a jogadora apontou que a administração de Trump representa um retrocesso no campo da igualdade e da luta contra a discriminação racial. Antes da Copa, Megan já havia avisado que não iria à Casa Branca caso a seleção fosse campeã. Em resposta a isso, Trump postou seus usuais tweets e afirmou que ela deveria vencer antes de falar, além de terminar seu trabalho. Megan foi a capitã na partida final, contra a Holanda, em que sua seleção venceu por 2×0. E não ficou por aí: a atleta levou a Bola e a Chuteira de Ouro.

Megan Rapinoe mostra a importância da representatividade e que política e esporte jogam juntos.

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